O julgamento do Caso PC Farias recomeçou na tarde desta terça-feira (7) com a oitiva de Cláudia Dantas, após o recesso para o almoço. Já no início de seu depoimento, a empresária disse que Paulo César lhe revelou que iria pôr fim a seu relacionamento com Suzana Marcolino no fim de semana em que o crime aconteceu.
De acordo com Cláudia, PC lhe telefonou no dia 22 de junho, véspera do crime, e disse que estava ansioso para acabar o namoro e para voltar a se comunicar com ela. No entanto, a empresária relatou que, antes dessa ligação, chegou a encontrar com PC por três vezes.
“Foram três contatos. E ele disse que tinha a intenção de me namorar”, observou. “Eu disse: mas você tem uma namorada. E ele respondeu: eu vou resolver essa situação”, ressaltou Cláudia. Durante essa conversa, de acordo com , “ele disse que ia pôr fim ao relacionamento no fim de semana da tragédia”.
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Claudia Dantas afirmou que o primeiro contato com PC se deu pouco antes do noivado de sua prima. “Nossas famílias eram muito amigas. E ele me ligou para que eu sugerisse um presente para ela”, observou.
Segundo a empresária, PC disse logo no primeiro encontro que tinha uma namorada, mas não revelou nesse mesmo dia o seu interesse por Cláudia. Pouco depois, no entanto, ela disse que ele a cortejou: “Ele disse que queria muito me conhecer e que queria jantar comigo. Eu disse que não existia problema nenhum”, revelou, embora tenha ressaltado que não chegou a namorá-lo.
A empresária relatou que, antes das mortes, esteve na mansão, na casa de praia em Guaxuma e também na residência de Paulo César em Brasília e chegou a ganhar um ramalhete de flores no Dia dos Namorados. No entanto, afirmou que não conheceu a namorada de PC. “Nunca via Suzana Marcolino pessoalmente. Nem ninguém da família dela”, ressaltou.
Durante as investigações da polícia, Cláudia Dantas foi ouvida por duas vezes, a primeira no dia 12 de julho de 1996 e a segunda no dia 8 de junho de 1999.