Ontem (3) de manhã, a Operação Pelágia desenvolvida pela Polícia Civil e preparada pelas Delegacias de Investigações Gerais (DIG) e Sobre Entorpecentes (DISE) e com o apoio do Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Dracena, cujo delegado responsável foi o supervisor, terminou com êxito contra a criminalidade em Dracena.
O planejamento estratégico da operação foi elaborado pelos delegados de polícia que estiveram à frente dos trabalhos em investigações que vinham sendo executadas há alguns meses.
Durante as diligências feitas com a utilização de 44 policiais e 10 delegados das regiões de Dracena e de Adamantina foram presas 11 pessoas – sete homens e duas mulheres e apreendidos dois adolescentes infratores.
De acordo com a polícia, as prisões ocorreram nos jardins Kennedy, Brasilândia e Santa Clara, onde foram localizadas as pessoas procuradas; além de uma em Ouro Verde e outra em Junqueirópolis.
Além das prisões efetuadas, a polícia apreendeu dinheiro, uma pequena porção de entorpecente e objetos sob a suspeita de serem furtados, cujas origens serão investigadas.
A operação teve como objetivo principal cumprir os mandados de prisão temporária de 30 dias contra os 11 que foram expedidos pela 1ª Vara Judicial da Comarca de Dracena que atendeu a representação feita pela Polícia Civil através da DISE. Participaram desta operação 43 policiais civis da região de Dracena; 13 policiais integrantes do Grupo de Operação Especial (GOE) de Dracena e de Adamantina e os 10 delegados da área da Seccional de Dracena.
Os policiais trabalharam a procura dos acusados com os mais modernos equipamentos bélico e técnico que a Polícia Civil possui tais como armas, viaturas modernas, rádios comunicadores, computadores e outros meios legais.
Além disso, foi usada uma nova viatura móvel adquirida pelo Governo do Estado e entregue a Delegacia Seccional de Dracena.
O grupo preso foi encaminhado para a DISE, onde o delegado Alexandre Luengo Lopes (DISE) tomou as providências cabíveis que o caso requer.
O delegado Alexandre que preside o inquérito pela DISE afirmou que a operação é a continuidade de serviços de investigação e do setor de inteligência que já dura cerca de quatro meses. Ele explicou que as investigações foram voltadas especificamente contra pessoas que vinham praticando o tráfico e associação ao tráfico na região. “A investigação já dura quatro meses e com a apreensão anterior a essa operação de grande quantidade de droga quando foram presas outras cinco pessoas”, ressaltou o delegado.
Alexandre Luengo afirmou ainda que as provas que a polícia tem contra o grupo são o monitoramento, apreensão de drogas e campanas realizadas pela investigação.
Ele confirmou que essas pessoas são acusadas de envolvimento no tráfico e associação ao tráfico de parte das drogas distribuídas em Dracena.
O investigador Rodrigo Freitas, da equipe da DIG/DISE e do GOE, disse que além de Dracena e Junqueirópolis houve diligências também em outros estados visando a prisão de outras pessoas.
Segundo ele, todas as pessoas presas já têm antecedentes policiais e são conhecidas no meio policial e que os dois adolescentes apreendidos estão envolvidos com o tráfico e que inclusive um deles já foi preso com dez quilos de entorpecente em Brasilândia, no Mato Grosso do Sul. “Esse tipo de trabalho e operação é típico da Polícia Civil e vai continuar na região”, comentou o investigador.
O delegado Ricardo Luis de Paula Martines, delegado seccional de polícia de Adamantina e que está também respondendo pelo expediente como seccional em Dracena, avaliou todo trabalho como positivo.
Ele explicou que as prisões aconteceram graças ao trabalho de investigação e de inteligência desenvolvido brilhantemente pela DIG e DISE de Dracena que colheram provas e representaram pela prisão temporária junto ao poder judiciário que de forma importante acolheu o pedido. “Estou satisfeito com todo o trabalho desenvolvido pela Polícia Civil de Dracena que contou com o apoio de policiais da seccional de Adamantina. Não houve nenhum incidente e com o objetivo principal de prender os envolvidos”, concluiu o delegado seccional Ricardo.