No domingo (21) à tarde, um desentendimento entre o prefeito Osvaldo José Benetti e o advogado Hugo Lincon de Oliveira Cenedese terminou em registro de Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Tupi Paulista, a fim de apurar eventuais delitos de lesão corporal e ameaça. Constam como vítimas Hugo Cenedese e Osvaldo Benetti, além de Clóvis Antonio, Osmar Cenedese, Reginaldo de Lima e José Maria Emilio.
Segundo o B.O. Hugo compareceu na polícia alegando que na hora do almoço o pai dele estava em uma feijoada, em um salão de festas, onde também estava o prefeito Osvaldo José Benetti e que ficou sabendo através do seu pai, que durante o almoço, o prefeito tinha dito que ele (Hugo) era viciado em droga e estava o atrapalhando na política. Hugo prosseguiu dizendo que após seguiram para o encontro de violeiros, no centro comunitário, momento que foi conversar com Osvaldo Benetti, tendo então sido puxado pelo braço por ele; acabando tendo lesionado o braço esquerdo, pescoço, braço direito e peito. Com isso, foi orientado a passar por atendimento no PAM, onde foi expedida a ficha clínica.
Presente também na polícia, o prefeito Osvaldo José Benetti relatou que ficou sabendo do evento no salão de festas através da secretária de Cultura da cidade, com a qual estava sentado na mesa e viu quando Hugo Cenedese passou por suas costas e o chamou de palhaço. Benetti declarou à polícia que o pai de Hugo, chegou à mesa que estava e disse “valeu pelo que você falou, pois nós íamos doar uma motocicleta para ajudar a instituição e você interferiu”.
O prefeito alegou que respondeu que não havia interferido em nada, pois estava lá apenas como convidado, e em ato contínuo chamou a esposa dele e os que o acompanhavam para sair daquele local e seguiram para o centro comunitário onde acontecia um encontro de violeiros.
Segundo Benetti, Hugo também foi para o encontro e lá passou a lhe provocar, onde diante de sua equipe desferiu um tapa em seu peito e arremessou uma lata de cerveja em sua direção, porém não foi atingido.
Osvaldo Benetti disse na polícia que Hugo manda mensagens para o seu celular com dizeres insinuantes e falando sempre que este e sua família estão próximos de Deus.
O Boletim de Ocorrência de n.º 786 de 2013 é assinado pelas duas partes e pelo delegado Aderson Moisés Vieira e por uma investigadora de polícia.