Ontem (5) de manhã, a Polícia Civil de Tupi Paulista e o Ministério Público com o apoio de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Dracena realizaram a incineração de quase dois mil quilos de maconha em tabletes que foram apreendidos em fiscalização pela equipe TOR da Polícia Rodoviária na rodovia General Euclides Figueiredo (SP-563). Participaram da incineração dos entorpecentes além do delegado Aderson Moisés Vieira; o promotor Fernando Galindo Ortega representando o Ministério Público; funcionários da Vigilância Sanitária; o perito Wilson Postingel e policiais do GOE e da Polícia Civil fortemente armados que deram a segurança necessária desde a delegacia tupiense até os locais da incineração.
As duas toneladas de maconha foram levadas até os fornos para incineração em um caminhão da Prefeitura de Tupi Paulista. Metade da droga foi incinerada no forno de um laticínio de Tupi Paulista e o restante no forno de um frigorífico em Dracena.
O delegado Aderson Moisés Vieira disse que a polícia preservou cerca de 1 quilo e 200 gramas do entorpecente apreendido para ser usado como amostragem durante o transcorrer do processo.
Em três horas de incineração toda essa quantidade de droga considerada a maior já registrada na região foi destruída e desapareceu no meio do fogo.
Segundo o delegado Aderson, após a incineração, dará sequência ao inquérito policial para apuração devida dos fatos e com o prazo inicial de ser concluído em 30 dias.
Durante o inquérito, a investigação vai ouvir os proprietários dos veículos usados no tráfico e as pessoas cujos nomes constam nas notas fiscais da carga de aveia que escondia a droga na carreta que estava transportando com destino a capital paulista.
A polícia também pretende localizar e ouvir um paraguaio de vulgo Ramon, que teria contratado o motorista da carreta que foi preso e um tal de Boston que também foi apontado como envolvido.