A Secretaria da Educação do Estado está com um novo modelo de Perícias Médicas, especializado em servidores do ensino paulista, em implementação. Com investimento de R$ 17,6 milhões, 33 postos de consulta atendem, de forma mais ágil e eficiente, os 300 mil professores, diretores e outros profissionais da rede estadual de ensino. Além das unidades em funcionamento em todo o Estado, a Secretaria tem um plano de expansão dos polos de atendimento periciais para mais municípios.

Foram selecionados médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, entre outras especialidades para realizarem o atendimento mais direcionado às características profissionais do quadro de funcionários da Secretaria. Entre os procedimentos previstos estão a concessão e cessação de licença para tratamento de saúde, readaptação e aposentadoria por invalidez.
O modelo será responsável por atender os servidores que apresentarem atestado superior a 15 dias. Os demais casos permanecem no Departamento de Perícias Médicas do Estado (DMPE), coordenado pela Secretaria de Gestão Pública. O processo de marcação de consultas dos casos assumidos pela Educação será feito pela escola ou unidade em que o funcionário atua.
Um dos focos do programa é, por exemplo, aprimorar o processo de readaptação dos docentes e demais servidores da rede estadual após os afastamentos. São profissionais que não podem atuar parcial ou plenamente como faziam antes do afastamento, mas têm potencial para contribuir para o ensino sem prejudicar a própria saúde.
Já estão credenciados 165 médicos que atendem os requisitos necessários para realizar as perícias médicas especializadas em educação, distribuídos em 33 diretorias regionais de ensino. A escolha do endereço das unidades de Perícia foi decidida após o cruzamento do número de servidores por região e facilidades para o deslocamento