Faleceu na madrugada de ontem, 29, o caminhoneiro Nelson Cunha Matias, de 55 anos, popularmente chamado de “Juca”. Ele teve queimaduras de terceiro grau em mais de 90% do corpo, após se envolver no grave acidente de trânsito, que matou carbonizada a luceliense Gislaine Barros, na última quarta-feira, 27.
O velório durou poucas horas, devido ao estado que o corpo de Nelson se encontrava. O caixão precisou ser lacrado.
Desde o dia do acidente, ele permanecia internado na Santa Casa de Adamantina, pois seu estado de saúde grave não permitia que fosse transferido da Unidade.
Juca era funcionário da empresa de carga e transporte Cardoso, de Flórida Paulista. Ele residia no município de Flórida Paulista há cerca de dez meses. Nelson era casado, deixou três filhos e duas netas de um ano.
ACIDENTE – Na noite de quarta-feira, 27, por volta das 19h20, uma colisão frontal envolvendo o caminhão de combustível conduzido por Nelson e um Audi A3 matou a condutora Gislaine Barros, no local do acidente.
A colisão frontal ocorreu na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), entre os dois trevos de Lucélia, na altura do km 587.
A polícia civil abriu inquérito policial, para investigar as causas do acidente. Gislaine transitava sentido Lucélia – Inúbia Paulista e o caminhoneiro no sentido contrário. Por motivos ainda não esclarecidos, ela invadiu a pista contrária e bateu de frente com o caminhão. Com o choque os veículos incendiaram-se.
Segundo a Polícia Rodoviária, o caminhão não estava carregado naquele momento, mas ainda assim contaminado pelo combustível altamente inflamável.
Gislaine era filha do proprietário da empresa de transporte coletivo Lucélia Turismo. Ela também trabalhava na empresa, como gestora de recursos humanos. Morreu aos 42 anos de idade e deixou filhas gêmeas.