A Prefeitura de Tupi Paulista renovou pelo período de vigência de seis meses e em caráter emergencial o contrato com a empresa Gregoleto, Gregoleto & Cia. Ltda. (Pátio Marimar em Dracena), que prestará serviços ao município no que tange a guarda, remoção e recolha de veículos pelas polícias Militar e Civil, provenientes de apreensões criminais e administrativas.
Segundo o proprietário do pátio, Valdemir Gregoleto, a renovação ocorre pelo fato de a Prefeitura não ter firmado ainda novo convênio com a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), necessário para que se inicie um processo de licitação para a contração do pátio ou de outra empresa que preste o mesmo serviço.
Com a renovação do contrato, os veículos apreendidos pelas forças de segurança pública de Tupi Paulista, estão novamente habilitados a serem encaminhados ao pátio, que anteriormente não estava sendo ocorrendo em virtude da formalização de um contrato que pactuasse a destinação dos veículos após apreendidos.
Atualmente, além dos contratos firmados com os municípios, o pátio também recebe veículos apreendidos por meio de contrato firmado com o Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), que encaminha veículos provenientes de apreensões em rodovias da região, em municípios compreendidos de Parapuã a Panorama, além de outros cinco municípios.
Valdemir informou que atualmente todos os contratos da empresa firmados com os municípios, que totalizam quatro (Junqueirópolis, Tupi Paulista, Nova Guataporanga e Santa Mercedes) foram firmados emergencialmente.
Em Dracena, por ventura do vencimento do contrato com o pátio e pela falta da elaboração de um novo convênio com a SSP/SP, os veículos apreendidos na cidade não têm tido destinação desde o início da segunda quinzena de fevereiro e em muitos casos, por falta de alternativa, os policiais não têm outra saída se não liberar, em alguns casos, os veículos aos seus proprietários.
Na edição de 23 de março, o prefeito de Dracena, José Antonio Pedretti, falou sobre o assunto ao Jornal Regional. Na ocasião ele informou que todos os procedimentos necessários para a solução do problema e que estão na alçada da municipalidade estavam sendo realizados e que na época a solução da questão estava nas mãos do Governo do Estado e que dependia de um posicionamento, referindo-se a formalização do convênio para a renovação ou contratação do serviço.
Pedretti informou que também dependia de um convênio celebrado com o Governo, ainda que o contrato fosse a caráter emergencial.
“Quem tem o poder é o Estado, que já informou que encaminhou o assunto para apreciação do Departamento Jurídico”, disse na época.
O caso repercutiu junto ao Legislativo local, que na sessão ordinária na Câmara Municipal, da última segunda-feira, 31, dois vereadores cobraram explicações sobre o assunto ao Executivo.
Os vereadores Moacir Shoiti Kanezawa e Divanir Ledo dos Santos, ambos do PV, assinaram requerimento onde questionam Pedretti, sobre a possibilidade de contrato emergencial, pelo menos até a elaboração de uma nova licitação. O requerimento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, que segue para o Executivo para apreciação.