A jovem pauliceinse Luana Ferreira Gonçalves, de 18 anos, foi encontrada em estado avançado de decomposição na manhã desse domingo, 20, boiando entre os municípios de Brasilândia (MS) e Paulicéia, às margens do Rio Paraná com a boca amordaçada, mãos amarradas para trás e uma corda de nylon enrolada no pescoço. Ela teve seu sonho de cursar a faculdade de Administração de Empresas interrompido pelo crime bárbaro que chocou familiares e amigos da jovem em Paulicéia, município onde morava com a mãe, padrasto e mais duas irmãs de 13 e 6 anos de idade.
A Polícia Civil de Paulicéia está trabalhando em conjunto com a Polícia de Civil de Brasilândia (MS), para chegar ao assassino da garota registrada pela família na Delegacia de Paulicéia como desaparecida desde a noite da última quinta-feira, 17, quando deixou a casa dos pais dizendo que logo retornaria. Luana foi achada com as mesmas roupas do dia do desaparecimento. A polícia não descarta as hipóteses de a mulher ter sido violentada sexualmente, e jogada ao rio pelo assassino na tentativa de desaparecer com o cadáver.
O corpo da jovem foi enterrado na manhã de segunda-feira, 21, no Cemitério de Paulicéia. Na declaração de óbito consta asfixia e estrangulamento, verificada pelo médico legista do IML de Três Lagoas (MS), que deu a causa da morte.  
De acordo com a irmã da vítima, Luana era recém formada no ensino médio pela E.E Orlando Guirado Braga. Ela era uma moça alegre, determinada e muito tranquila, e tinha como propósito de iniciar em breve uma faculdade.