Na edição de domingo, 26, do JR em matéria intitulada, “Por maioria, júri condena Maria Aparecida Alves a sete anos de prisão”, a reportagem resumiu os momentos mais importantes do julgamento da mulher acusada de matar e esquartejar o companheiro, José Borbolam “Zé Garçom”, em dezembro de 2006. A reportagem ouviu o promotor de justiça Rufino Eduardo Galindo Campos, que comentou o resultado do julgamento.
Na mesma edição, a reportagem tentou ouvir o advogado de Maria Aparecida Alves, Jayme Franco, porém não conseguiu contato.
Ontem, 26, em conversa com o advogado, ele falou do resultado obtido no julgamento e sobre a sua cliente.
Jayme Franco informou que considera satisfatório o resultado obtido do júri e que a pena fixada a Maria Aparecida, segundo ele, está em um meio termo.
O advogado informou também que Maria Aparecida está bastante abalada com o resultado. Jayme Franco disse que ela está doente, que tem problemas de saúde, como, hipertensão, depressão, agravados pelo caso. Ainda declarou que o estado de saúde da cliente é delicado e exige cuidados.
Como a pena aplicada a Maria Aparecida ainda cabe recursos, foi dado prazo de até a próxima sexta-feira, 30, para a defesa recorrer da sentença, porém, hoje, 27, Jayme Franco pretende protocolar um pedido de revisão de pena, que deve seguir para o Tribunal de Justiça de São Paulo.
O advogado explicou que dos sete anos em regime semi-aberto, apenas cinco anos e meio serão aplicados, a condenada já cumpriu sete meses do total da pena quando confessou o crime e um ano será desconsiderado, devido ser referente ao crime de ocultação de cadáver, que já prescreveu.
Jayme Franco ressaltou que até que se tenha um parecer do Tribunal de Justiça sobre a revisão da pena, Maria Aparecida continuará a trabalhar durante o dia e a noite obrigatoriamente deverá ficar em casa.