Com quase uma hora de atraso, a sessão do tribunal de júri, que teve como ré Maria Aparecida Alves, reuniu um grande público no plenário do Fórum de Dracena, durante todo o dia de ontem, 23. A reportagem esteve no local e constatou que ao menos cerca de 120 ocuparam os assentos destinados ao público, na maioria, estudantes de Direito.
A sessão foi presidida pelo juiz de direito Valmir Maurici Junior. Foram apresentados inicialmente os advogados de defesa e os representantes da promotoria, responsáveis pela acusação da ré.
Alguns instantes depois, Maria Aparecida Alves, foi apresentada ao plenário e conduzida a “sala secreta”. Ela é julgada pelo assassinato do garçom José Borbolan, o Zé Garçom.
Por volta das 11h20, os sete integrantes do júri foram sorteados entre as 25 pessoas convocadas a comparecer na sessão. O júri foi formado por quatro mulheres e três homens, que receberam ainda no início da sessão uma cópia do processo com os principais pontos do caso.
A sessão transcorreu normalmente até por volta das 14h, quando houve um intervalo. Cerca de uma hora e meia depois a sessão foi retomada, já com a presença das testemunhas, que passaram a ser interrogadas pelas partes.
Um dos filhos da Maria Aparecida, disse durante a sessão que a mãe dele havia salvado ele e a irmã dele, com relação a José Borbolan.
Até o fechamento desta edição, a sessão ainda não havia sido encerrada e a informação é de que transcorreria pela noite, inclusive com outro intervalo para o jantar.
Na próxima edição o JR trará novas informações sobre a sessão do júri de Maria Aparecida Alves.