No ano de 1907, no segundo domingo do mês de maio, os amigos de Ana Jarvis, que vivia em Webster, nos Estados Unidos, resolveram prestar uma homenagem à mãe de Ana que havia morrido. Ana Jarvis, por sua vez, achou que todas as mães deveriam ser homenageadas junto com a sua. E assim foi feito.
No ano seguinte, a comemoração repetiu-se publicamente e assim todos os anos, até que o presidente dos Estados Unidos oficializou o ato comemorativo.
No Brasil, a festividade foi introduzida em 1919, pela Associação Cristã de Moços; no dia 5 de maio de 1932 foi oficializada pelo Decreto 21.336, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas.
Uma pergunta deve ocorrer a todos nós: “Qual é o exato significado dessa comemoração?”
Devemos procurar não nos deixar atingir pela publicidade exagerada daqueles que querem aproveitar a data para ganhar mais dinheiro.
Devemos entender que o Dia das Mães é para enaltecer o amor e a gratidão; uma data que não significa apenas comprar presentes caros, muitas vezes acima das posses de quem os oferece.
E lembrando a origem da homenagem, quando as amigas da órfã Ana Jarvis resolveram celebrar a mãe falecida, temos o dever de pensar não apenas em nossa mãe, mas em todas as mães do mundo.
Temos o dever de pensar naquela que já não tem filhos para homenageá-la.
Temos o dever de pensar naquela que não consegue dar a seus filhos as condições mínimas de sobrevivência, aquela que passa seus dias contando o dinheiro para comprar o leite, a carne, o pão com que sustentar sua prole.
Temos o dever de pensar que é o Dia das Mães e não apenas o dia de uma só mãe.