Desde novembro está em vigor a resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que proíbe nos postos, a venda de combustíveis avulsos, em garrafas pet e sacos plásticos. A medida ainda causa surpresa para a maioria dos consumidores que desconhe a norma.

Em novembro do ano passado, resolução (41/13) da ANP definiu as exigências para a venda de combustíveis, gasolina, álcool e óleo diesel, a granel, é necessária a compra de um galão com capacidade mínima de cinco litros, padronizado e que precisa do certificado do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).
Em consulta aos postos de combustíveis de Dracena e região, a reportagem constatou que há falta de informações ao consumidor da proibição e por outro lado, há dificuldade para os proprietários adquirirem as embalagens padronizadas pelo Inmetro.
Em Dracena, o gerente de um posto, informou que as encomendas dos postos da cidade aos fabricantes das embalagens aprovadas pelo Inmetro aumentaram nos últimos meses, mas as empresas não conseguem atender a essas demanda. Isso explica, de acordo com ele, a falta dos galões na maioria dos postos.
Na região, um dos postos que possui os galões com certificado do Inmetro para venda do combustível a granel localiza-se em Junqueirópolis. Segundo o gerente, Moisés Silva Leite, desde que a medida da ANP começou a vigorar, a empresa procurou cumprir a legislação.
Para orientar o consumidor, uma faixa foi fixada no posto informando aos clientes, a proibição. “Instalamos a faixa, devido à grande procura pela compra, principalmente em garrafas pet, mesmo assim, fregueses continuam vindo com galões ou pets, explicamos que não podemos vender de forma irregular e eles entendem”, esclarece.
O preço de um galão de cinco litros, com autorização do Inmetro é de aproximadamente R$ 11 e o de 50 litros, R$ 101.