A escola deve fazer mais do que preparar vestibulandos ou formar técnicos para a competição mecânica. Deve alfabetizar politicamente, construir cidadãos, dar noções de justiça, conscientizar o estudante da importância do seu papel na sociedade, como agente de direitos e deveres.

Somente o cidadão consciente das suas competências junto à sociedade irá comprometer-se com causas e fins comuns.
Educar para a cidadania é aspirar uma escola que prepara pessoas não apenas para o trabalho, mas para participar no mundo globalizado de forma crítica, reflexiva e emancipatória. As empresas valorizam muito pessoas críticas e que tenham iniciativa.
Neste período da Copa, por exemplo, todas as escolas têm trabalhado este tema, por se tratar de assunto atual. A intenção é que o aluno saiba refletir, analisar e chegar à conclusão de se ele é a favor ou contra a sua realização, no nosso País. Este é um trabalho que visa a formação do cidadão.
Cidadania deve ser entendida como o conjunto de direitos e deveres que goza um indivíduo num processo democrático. O que lhe permite intervir na direção das causas públicas, de forma proativa, participando do modo direto ou indireto em decisões a serem tomadas nos problemas próximos de sua vida e comunidade.
Temos, portanto, que auxiliar os alunos a perceberem o quanto sua participação pode ser útil e importante para a comunidade, levando seu saber e sua ajuda (de diferentes tipos) para fazer a diferença.
Outra preocupação é promover a igualdade entre as pessoas, utilizando como parâmetro a relevância social da ação dos alunos e da escola.
Finalmente temos que proporcionar aos alunos o exercício do compromisso, do trabalho em grupo e defesa dos direitos humanos.
Só assim seremos cada vez mais fortes e vitoriosos.

*professora do ensino fundamental do Colégio Objetivo de Dracena