Policiais civis de Panorama prenderam na noite de terça-feira, 15, M.A.M.; F.T.G.; G.C.C.S.; acusados de participação nos ataques que incendiaram três automóveis nas madrugadas de 11 e 14 de julho. Eles responderão pelos crimes de explosão, incêndio, formação de quadrilha, difamação, injúria e aplicação da lei de terrorismo.
Outro integrante do grupo, R.A.S., estava foragido até o fechamento desta matéria por volta das 16h de ontem, 16.
O trio preso na noite de terça-feira deixou a carceragem da Delegacia de Panorama na tarde de ontem, escoltados por policiais civis até a cadeia de Presidente Venceslau de onde nos próximos dias deverão seguir para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá, para cumprirem prisão temporária decretada de 30 dias prorrogável por mais 30.
Segundo o delegado de polícia, Eliandro Renato dos Santos, titular da Delegacia de Panorama, a colaboração da Delegacia de Adamantina sobre a identidade de F.T.G., foi determinante para localizar em Panorama um dos integrantes do grupo, que durante interrogatório tomado na Delegacia confessou participação nos ataques, revelando nomes dos demais integrantes do grupo criminoso.
No depoimento, segundo o delegado, F.T.G. contou em detalhes ter queimado os carros em companhia de G.C.C.S., residente em Paulicéia, seguindo orientações de M.A.M. e R.A.S., sócios de uma boate, no bairro Quinta das Iaras, lacrada no mês passado durante fiscalização das Polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar, Ministério Público e Prefeitura. O fechamento estaria relacionado à falta de documentos para funcionamento.
Contratados pelo valor de R$ 200, a dupla que agia sempre numa motocicleta vermelha pintada de spray da cor preta para despistar os policiais, tinha como ordem queimar seis veículos por noite sempre os mais caros. O mesmo spray usado na pintura da moto, era o mesmo utilizado para pichar em um muro da avenida Vereador José Molon frases de ataques ao delegado, promotor e juíza de Direito, da Comarca.
Um galão com gasolina chegou a ser apreendido pelos policiais na boate durante a prisão de M.A.M., que nega participação no crime.
Embora não saiba da versão do foragido, o delegado está convencido que este episódio é um contra-ataque das ações policiais, incluindo a operação realizada no estabelecimento dos envolvidos.