A Justiça de Dracena condenou 17 pessoas que foram presas em junho do ano passado, na ‘Operação Pelágio’ da Polícia Civil, que investigou a prática de crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. A sentença divulgada no site do Tribunal de Justiça cujas penas dadas a cada um dos réus, na soma total ultrapassa mais de 100 anos, foi dada no último dia 17, pelo juiz de direito Moisés Harley Alves Coutinho Oliveira, de Tupi Paulista, que respondia pela 1ª Vara Judicial da Comarca de Dracena.
Seis homens e duas mulheres tiveram condenação de cinco anos de reclusão e 550 dias-multa por tráfico e por associação ao tráfico em três anos e 700 dias-multa.
Outros seis homens foram condenados por tráfico a pena de cinco anos e 10 meses de reclusão e mais 583 dias-multa e ainda em três anos e seis meses de reclusão e 816 dias-multa pela associação ao mesmo crime.
A Justiça também condenou mais dois homens e uma mulher à pena de seis anos, nove meses e 20 dias-multa por tráfico e em quatro anos e um mês e dias-multa.
Todos os réus que terão que iniciar o cumprimento das penas no regime fechado não podem apelar da sentença em liberdade.
O juiz Moisés Harley Alves Coutinho Oliveira ressalta na sentença que a conduta imposta aos réus é de extrema gravidade, em virtude do tráfico de drogas estar comparado aos demais crimes tachados como hediondos, além de ser na atualidade responsável por inúmeros outros delitos que cercam a atividade criminosa, sendo a causa da ruptura do tecido social, de maneira que é preciso conter as pessoas envolvidas, como forma de garantir a ordem pública.
Segundo o juiz, a ordem pública nesta pacata cidade de Dracena tem se mostrado comprometida, tal o aumento da prática de delito envolvendo a comercialização de drogas.
OPERAÇÃO PELÁGIO – O trabalho foi desenvolvido no dia 3 de junho de 2013 pela DIG/DISE, Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Dracena, quando foram presas 11 pessoas, entre elas, sete homens, duas mulheres e dois adolescentes. As prisões na época foram feitas nos Jardins Kennedy, Brasilândia e Santa Clara e também em Ouro Verde e Junqueirópolis.
Trabalharam 43 policiais de Dracena e Adamantina, 10 delegados e a equipe do GOE.
As investigações que duraram alguns meses foram comandadas pelos delegados Alexandre Luengo Lopes (DISE) e André Luengo Lopes (DIG) que tiveram a supervisão do Seccional de Polícia.
A polícia divulgou na data da operação que as pessoas presas vinham sendo usadas no tráfico e associação tráfico de drogas em Dracena.