Escolas estaduais e professores da rede paulista que desenvolvem ou pretendem executar ações para enfrentar as desigualdades raciais e de gênero receberão apoio financeiro de até R$ 10 mil. Para receber a ajuda, é preciso se inscrever até a próxima terça-feira, 31, no Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade em ambiente escolar.
O prêmio, que está em sua 7ª edição, idealizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, tem como objetivo identificar, reconhecer, apoiar e difundir boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que promovam e valorizem a diversidade étnico-racial nas escolas.
Na rede estadual, com ajuda da tecnologia, os docentes têm a chance de atualizar e aprimorar o conhecimento, de forma interdisciplinar, e assim propor aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio atividades sobre o tema na plataforma Currículo +. A ferramenta completa as ações já implantadas na rede, incluindo cursos de capacitação continuada para gestores e professores coordenadores interlocutores de Educação para as Relações Étnico-Raciais das 91 diretorias de ensino do Estado.
Além disso, em 2013, a Secretaria fundou o primeiro conselho de educação escolar quilombola do País. O grupo, formado por lideranças da comunidade e especialistas de universidades, incluindo USP, Unicamp, Unesp e Zumbi dos Palmares, tem o papel de acompanhar e colaborar na implementação da política específica de educação escolar quilombola.
NOVIDADES DO CONCURSO EM 2015 – A edição deste ano traz duas novidades: a incorporação da abordagem de gênero com foco na valorização da mulher, em especial africanas, afro-brasileiras, quilombolas e indígenas, e inclusão da educação escolar quilombola. A proposta é criar condições de igualdade e valorizar a diversidade. Uma das alternativas é, por meio da gestão escolar, apoiar a construção da identidade das novas gerações de afrodescendentes.
“Todas as escolas são orientadas planejar, executar e monitorar medidas que criem condições de igualdade. Além de efetiva, essa forma de gerir contribui para o cumprimento do dever do Estado de garantir o direito de todos à educação”, afirma Édina dos Santos Rosa, coordenadora do Núcleo de Inclusão Educacional da Secretaria da Educação.
O prêmio está dividido nas categorias ‘Professor’, destinada práticas pedagógicas realizadas pelos docentes; e ‘Escola’, para as unidades de ensino que desenvolvem boas ações de gestão escolar. A inscrição deverá ser feita pelo site www.ceert.org.br.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo