Palmeiras e Santos fizeram a última decisão do campeonato paulista em 1959, numa “melhor-de-três”. Os dois primeiros duelos terminaram empatados (1 a 1 e 2 a 2). No terceiro, o Palestra venceu por 2 a 1, gols de Julinho Botelho, Romeiro e Pelé. Palmeiras: Valdir de Moraes, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Américo Murolo, Nardo e Romeiro. Santos: Laércio, Urubatão, Getúlio, Formiga e Dalmo; Zito e Jair da Rosa Pinto; Dorval, Pagão, Pelé e Pepe.

Muita adrenalina
Aquele torneio é mais conhecido como o “Supercampeonato de 1959”, pois sua decisão se deu em partidas extras, uma vez que Santos e Palmeiras empataram em primeiro lugar, ao final do certame. A decisão se deu em melhor de quatro pontos, e o Palmeiras se sagrou campeão depois de dois empates e uma vitória de 2 a 1 sobre o Santos no último jogo, com o gol decisivo marcado pelo ponta-esquerda Romeiro cobrando falta. Os três rebaixados foram o XV de Jaú, o Nacional e o Comercial de São Paulo. Os dois últimos nunca mais retornaram à divisão principal.

Primeiro o dever
O jogo decisivo foi no dia 10 de janeiro de1960 e o Santos fez voltar ao time o meia Jair da Rosa Pinto e o atacante Pagão. O segundo havia se casado e estava em lua-de-mel na cidade mineira de Poços de Caldas. Ele voltou correndo para jogar a decisão. E logo no inicio da partida, Pagão cabeceia a bola para Pelé que marcou o primeiro gol, aos 14 minutos do primeiro tempo. Logo depois, Pagão foi atingido por Aldemar e ficou em campo fazendo número. À época, não eram permitidas substituições.

Cruzada contra o preconceito
Nos dois confrontos da final, hoje e domingo que vem, os jogadores do Palmeiras e do Santos entrarão em campo com a camiseta e a braçadeira de campanha contra o racismo. Os atletas também carregarão uma faixa com a divulgação da hashtag #SPcontraoRacismo. Além disso, quem for aos jogos receberá cartões. Os torcedores serão convidados pelo locutor do estádio a “dar um cartão vermelho para a discriminação”.

Gente maldosa
De Panorama, um palmeirense fanático manda correio eletrônico, alfinetando os arquirrivais. “Sabe qual será o programa dos corintianos e dos são-paulinos da região, neste domingo? Eles não vão ver o jogo de futebol, não! Vão tirar o dia, especialmente a tarde, pra fazer a declaração do imposto de renda”.

Não foi bem assim
Traumatizada com as constantes vaias com que é ‘saudada’ em aparições públicas, Dilma Roussef vibrou com os aplausos na inauguração de uma obra, em paupérrima comunidade do interior do país. Um assessor bastante diligente, mas também muito sincero, encarregou-se de colocar as coisas nos devidos lugares: “Não são palmas, presidenta, é o povo matando os mosquitos da dengue”.

Para fechar
No ônibus, um sujeito viajava segurando dois bebês, um em cada braço. Num ponto, sobe uma senhora que fica encantada ao ver as duas crianças. – Mas que bebezinhos bonitinhos! – comenta a senhora. – Como eles se chamam? – Não sei. – responde secamente o moço, com a cara fechada. – Como você não sabe? – surpreende-se a senhora. – Como é que eu vou saber?! – responde o rapaz. – Eu trabalho numa fábrica de preservativos e estas são duas reclamações que acabam de me entregar!