O corpo do contabilista Joaquim Campos, 82, foi sepultado no Cemitério Municipal de Dracena, na tarde de segunda-feira, 4. Ele faleceu na madrugada do mesmo dia, em decorrência de problemas pulmonares, os quais vinha passando há algum tempo.
Campos foi um dos primeiros contabilistas de Dracena e teve passagens marcantes tanto na área profissional como na participação política e social do município. Foi fundador e um dos proprietários do Escritório Nacional até os dias atuais. O escritório está localizado na Praça Arthur Pagnozzi, antiga Praça das Bandeiras e onde Campos exerceu a profissão durante quase 50 anos.
Uma das sócias do escritório, Sandra Menegalli de Souza Botassin, explica que Joaquim Campos era formado também em Economia pela faculdade de Marília. Em Dracena foi professor de técnicas do comércio na antiga escola de contabilidade do município. “Ele sempre atuou na área contábil e o escritório foi uma escola para muitos profissionais em Dracena”, enfatiza Sandra Botassin.
Campos era viúvo de Maria Domenica com quem teve dois filhos, Hamilton e Delzita, além de quatro netos e três bisnetos. Segundo sua filha Delzita, o pai teve uma vida atuante em prol a Dracena.
Na política, exerceu o mandato de vereador de 1973-1977, na 7ª legislatura da Câmara, período do primeiro mandato do ex-prefeito Osvaldo Paulino dos Santos. Também se candidatou a vice-prefeito, na chapa em que Plínio de Arruda foi candidato a prefeito.
“Meu pai recebeu várias homenagens em vida, ele era muito querido, tinha participação ativa na vida social e religiosa dracenense, pertenceu aos Vicentinos, foi coordenador dos Encontros de Casais com Cristo (ECC) e esteve presente no lançamento da pedra fundamental da construção da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, explica a filha, ressaltando o exemplo que deixou para os filhos, netos, bisnetos e à população de Dracena.