Novamente uma travada de pneus decidiu a pole position do GP de Mônaco de Fórmula 1. Mas, diferentemente do ano passado quando o próprio erro favoreceu Nico Rosberg, dessa vez o alemão jogou fora sua última chance ao perder o ponto de freada na Ste. Devote, nos minutos finais do Q3. Quem agradeceu foi Lewis Hamilton. O bicampeão mundial e atual líder do campeonato já tinha se mostrado difícil de ser batido ao cravar a impressionante marca de 1m15s098. E com o erro do companheiro da Mercedes, o britânico teve o trabalho facilitado. Sebastian Vettel, mais uma vez, colocou a Ferrari em terceiro, com o tempo de 1m15s849.
Como previa Felipe Massa, as ruas do Principado não favoreceram o carro da Williams. Enquanto Valtteri Bottas foi eliminado precocemente no Q1, o brasileiro ao menos avançou ao Q2, ficou com o 14º tempo, mas largará em 13º porque Romain Grosjean foi punido com cinco posições no grid por ter a caixa de câmbio de sua Lotus trocada. A Sauber foi outra escuderia a experimentar dificuldades em Monte Carlo. Felipe Nasr caiu fora no Q1, mas também ganhou a posição do franco-suíço da Lotus, e partirá de 15º. Seu parceiro Marcus Ericsson ficou com a 18ª colocação.
Fazendo o caminho inverso, a RBR, enfim, se destacou em 2015. Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat fecharam o top 5. Outra equipe que mostrou crescimento foi a McLaren. Jenson Button teve desempenho consistente e terminou com o 11º lugar do grid. Já Fernando Alonso não teve a mesma sorte. O carro do espanhol apagou durante o Q2 e deixou o bicampeão a pé.
Esta foi a primeira pole de Hamilton em Monte Carlo, a 43ª da carreira na F-1. O resultado significou também um novo recorde para a Mercedes. Como fornecedora de motor, a montadora chegou a 25 poles seguidas: 12 com Lewis, 12 com Rosberg e uma com Felipe Massa (Williams). O recorde anterior pertencia à Renault, que entre 1992 e 1993 conquistou 24 poles consecutivas com a Williams.