O Programa Escola da Família, que promove atividades e oficinas para alunos, familiares e comunidade em geral, é desenvolvido em dez escolas de Dracena, três estaduais e sete municipais e envolve centenas de participantes nos finais de semanas.
O Programa, implantado em 2003, pela Secretaria Estadual da Educação (SEE), está funcionando nas escolas estaduais 9 de Julho, Isac Pereira Garcez e Julieta Guedes Mendonça e nas Emefis (municipais), Guilherme Tammerick (Jardim Brasilândia), João Milan Barbosa (Emílio Zanatta), Waldomiro Machado (vila Barros), Luiza Rossa Rossa Ribeiro (bairro São Francisco), Moacir Simardi (centro), Sérgio Liberatti (distrito de Jaciporã) e Emefi Amador Franco da Silveira (distrito de Jamaica).
No Programa, as escolas ficam abertas aos alunos e à comunidade aos sábados e domingos. Na Escola 9 de Julho, segundo a coordenadora, Milena Vendramin, são promovidas atividades esportivas, educacionais e culturais que incluem artes plásticas, teatro, música, além de oficinas de manicure, corte de cabelo e aulas de informática.
A diversificação das atividades em cada escola é uma característica do Programa. Na EE 9 de Julho, a coordenadora ressalta que a programação abrange desde técnicas de confecções de caixinhas a eventos específicos em datas comemorativas, como festas juninas, Dia das Mães, entre outras.
“A participação é muito boa”, explica Milena, acrescentando que comparecerem alunos e familiares de bairros como o Palmeiras e Centro que se integram às atividades desenvolvidas.
Na EE Isac Pereira Garcez, de acordo com o vice-diretor, Luiz Carlos da Silva, a média de presenças nos dois dias do Programa, é aproximadamente de 150 pessoas. São realizadas atividades esportivas como muay-thai, oficinas de beleza, informática, reforço escolar, projeto de leitura, tênis de mesa, videogame para as crianças, entre uma variedade de atrações.
Conforme o vice-diretor, os monitores chamados bolsistas educadores, são universitários que recebem bolsas de estudo na faculdade para desenvolver o Programa nas escolas. “São duas turmas de educadores, uma que trabalha no sábado e outra no domingo”, informa Silva.
“O Programa ajuda a interação dos alunos, pais e a comunidade em geral”, explica o vice-diretor, ressaltando que os resultados são positivos. Um dos avanços observado , reflexo do Programa, é a redução da depredação da escola que caiu consideravelmente.
“Alunos, que no dia a dia, demonstravam indisciplina em sala de aula, mudaram as atitudes e se tornaram participativos aos finais de semanas, se integrando nas atividades com os demais alunos e professores, o comportamento muda e eles passam a enxergar a escola de outra forma, como se fosse deles”, acrescenta o vice-diretor.
Além dessas práticas, Silva reitera que há professores da unidade de ensino, que se disponibilizam a vir à escola nos sábados para oferecerem aulas de reforço aos alunos, principalmente para aqueles que irão prestar provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Na Escola Estadual Alfredo Machado o programa não é desenvolvido porque a Emefi Guilherme Tammerick, localizada no mesmo bairro, Jardim Brasilândia, absorve os participantes do bairro e adjacências.