A nova geração da Toyota Hilux, fabricada na Tailândia, conquistou cinco estrelas na proteção a passageiros adultos e quatro na proteção a crianças. A picape deve começar a ser vendida no Brasil em meados de 2016. Os resultados foram divulgados na quarta-feira, 9, pelo Latin NCAP, órgão que realiza estudos de segurança do trânsito.
Já o modelo Hyundai Grand i10, produzido na Índia, não teve um bom desempenho, sem ter conquistado estrelas na proteção de adultos e somente duas na segurança de crianças.
A unidade testada é da versão básica da nova geração da Hilux, mas já equipada com três airbags para o motorista (cabeça, peito e joelhos) e dois para o passageiro dianteiro (cabeça e peito). O órgão garantiu que irá testar a picape novamente ainda em 2015, quando ela for fabricada na Argentina. Essa foi a primeira picape testada pela instituição, que pretende aumentar a quantidade de picapes avaliadas, pela popularidade desse tipo de veículo na América Latina.
O Latin NCAP considerou que a estrutura da nova Hilux “é robusta” e que a combinação dos cintos de segurança com pré-tensionadores e os airbags de série garantiram boa proteção no teste de impacto frontal, assim como na avaliação que simula uma batida lateral. Os freios ABS em quatro canais e o sistema que alerta quando os cintos de ambos os passageiros dianteiros não estão afivelados contribuíram para aumentar a nota da picape.
As normas da ONU exigem que os carros tenham bom desempenho no teste de colisão lateral, o que aconteceu com a Hilux. O Latin NCAP considerou que a picape demonstrou ter “grande capacidade de absorver energia na parte inferior”, o que reduz os danos em caso de acidente.
Segundo os avaliadores, o resultado da picape é “relevante pelo que significa no mercado e pela popularidade que teve nas versões anteriores”.
De acordo com o órgão, a cabine tem estrutura com boa resistência e os airbags tiveram bom desempenho durante a colisão. Assim, foram evitadas lesões na cabeça e no peito dos dois passageiros dianteiros.
A cadeirinha onde estava um boneco que simula uma criança de 18 meses estava afixada com isofix e teve bons resultados, com boa proteção de cabeça e peito. Já a cadeirinha de crianças de até três anos contribuiu para reduzir um pouco a nota da Hilux. Isso porque, apesar de corretamente presa, a cadeirinha se movimentou demais. A cabeça da criança se movimentou mais do que o esperado. Em um caso real, não levaria a lesões graves, mas contribuiu para que a proteção infantil não conquistasse a pontuação máxima, e sim quatro estrelas.