O vice-líder do ranking geral no aplicativo G1 Enem é também competidor nos tatames: João Neto, de 21 anos, luta jiu-jítsu diariamente. Ele vê o esporte como uma forma de aliviar a tensão trazida pela ansiedade de ser aprovado na faculdade.
O jovem está no quinto período de engenharia civil na Unipê, Centro Universitário de João Pessoa. Mas, por ser uma instituição privada com cobrança de mensalidade, João sonha com uma vaga em uma universidade federal na Paraíba.
Ele prestará o Enem neste ano e, para conseguir ter um bom desempenho, associa os estudos à luta.
“O jiu-jítsu me ajuda a esquecer o mundo naquele momento. Trabalha o corpo, me dá a oportunidade de conversar com meus amigos na academia. Me distrai”, conta João. Neste ano, ele ficou em terceiro lugar na competição estadual Open Paraíba, na categoria pesadíssimo (acima de 100,501 kg).
À noite, quando volta para casa após os treinos da luta, o foco de João passa a ser o aplicativo G1 Enem. A partir das 21h30 até a madrugada, ele brinca com o jogo de perguntas e respostas.
“Realmente me ajuda a estudar e me divertir ao mesmo tempo. Gosto muito dos vídeos, que contextualizam o assunto que errei nas questões”, diz.
“Meu celular fica só na tomada para eu não poder parar de jogar. Quando vi, já estava em segundo lugar no ranking. Agora é rumo ao primeiro!”, brinca.
Nascido em Guarabira, também na Paraíba, o estudante mudou-se para a capital do estado para estudar. Sua irmã, Maria Eliza, de 18 anos, mora com ele e faz o mesmo curso na Unipê. Ela conseguiu uma bolsa pelo Prouni.
João e Maria Eliza têm o mesmo sonho: querem seguir o exemplo do pai e se tornar policiais militares. “É o meu objetivo maior. Preciso estudar muito na faculdade, mas não posso perder de vista a carreira militar. A academia me ajuda nesse preparo também”, conta João.
Luiza Tenente e Diogo Almeida Do G1, em São Paulo e do G1 PB