Na última sexta-feira, 27, quase no final da tarde, o comerciante Adriano Donizete Bala, 42 anos, morador na cidade de Matão (SP), morreu afogado no rio Paraná, nas proximidades da ponte em Paulicéia. O barco que ele pilotava chocou-se contra uma boia de sinalização no rio e fez com que as demais pessoas que estavam com ele caíssem nas águas. Ele estava na companhia da mãe e do filho que usavam colete salva vidas. Adriano não fazia uso do colete, segundo sites de notícias de Matão e da região de Dracena.
Ele chegou a orientar a mãe dele de 60 anos e o filho de 19 a sair nadando e acabaram sendo retirados com vida por pescadores, mas ele próprio não conseguiu dominar a forte correnteza e afundou desaparecendo.
O corpo dele foi encontrado no final da manhã de domingo, 29, a cerca de 4 quilômetros do local do afogamento boiando nas águas.
Luis Mantovani, amigo de Adriano, que reside em Matão, disse ontem por telefone ao Jornal Regional, que o comerciante juntamente com outros amigos, havia construído um rancho em Paulicéia e por isso tinha o costume de ir até lá passear.
Segundo ele, Adriano era dono de uma sorveteria em Matão, também era integrante da Congregação Cristã e muito querido.
Luis chegou a postar no site Matão Urgente que os moradores do jardim Santa Rosa estavam entristecidos com a morte de Adriano, considerado um grande amigo. “Adriano era honesto, trabalhador ao extremo, pai de família exemplar, empresário de garra, que nunca desistiu de seus sonhos, mas que foi vítima de uma fatalidade”, disse Luis Mantovani.
Ele contou ainda que o corpo de Adriano, após muita burocracia, chegou ontem às 6h30 em Matão e foi sepultado às 9h30.