O ano de 2015 encerrou com o registro de 1.495 casos positivos de dengue em Dracena, embora ainda haja exames de suspeitos realizados no final do ano passado e ainda estão sob análise no Instituto Adolfo Lutz, em Presidente Prudente.
Nestes primeiros dias de 2016, são cinco casos suspeitos, em que os exames também estão sendo concluídos pelo Adolfo Lutz. Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti neste começo de ano em que as chuvas persistem, a Vigilância Epidemiológica (VE) reforça o trabalho de prevenção e orientação à população.
De acordo com a subchefe de Informação, Educação e Comunicação da VE, Aline Andrade, os primeiros casos suspeitos neste ano foram constatados no Jardim Brasilândia (1), Jardim das Palmeiras (1), Jardim Jussara (1) e centro (2).
“Nestes locais a VE está realizando operação bloqueio, com visitas nas casas, retirando objetos que possam conter água parada, onde o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti se prolifera e orientando os moradores”, explica Andrade.
Nos exames confirmados como positivos, há um cuidado redobrado da VE. Conforme Andrade, quando isso ocorre é feita a nebulização na moradia em que o caso foi constatado, assim como no entorno da residência. Os trabalhos de conscientização também são reforçados.
ÍNDICE DE LARVAS – Neste mês de janeiro, está programado o levantamento do índice de infestação larvário do Aedes, que é realizado três vezes ao ano, em janeiro, julho e outubro e determina se há ou não risco de dengue no município. O levantamento, conforme a subchefe será concluído em fevereiro.
IMOBILIÁRIAS – Como ocorre todos os anos, a VE já entregou às imobiliárias da cidade, ofícios solicitando o apoio no combate ao Aedes. “As imobiliárias são parceiras da Vigilância neste trabalho de prevenção, principalmente quando os agentes precisam visitar um imóvel que está fechado para venda ou aluguel”, informa Andrade.
Da mesma forma, a VE também realiza um trabalho de prevenção contra a dengue em borracharias, oficinas e ferros-velhos da cidade, locais onde pode haver focos de larvas do Aedes.