O ano letivo começa com 50 mil novas vagas em escolas de tempo integral em São Paulo. O modelo criado pela Secretaria da Educação do Estado tem foco no projeto de vida dos alunos e chega, em 2016, a mais 39 unidades de Ensino Fundamental (ciclo I e ciclo II) e Médio. Serão, ao todo, 532 distribuídas pela capital, região metropolitana e interior. No Portal da Educação (www.educacao.sp.gov.br) é possível fazer uma busca por município e escolher a escola mais próxima.
Na rede paulista, o projeto se destaca pela união entre um currículo inovador e uma estrutura física com laboratório e espaços de aprendizagem. Além das disciplinas previstas na base nacional (Língua Portuguesa, Matemática e Ciências), a grade inclui matérias eletivas organizadas em parceria entre alunos e docentes. Para os alunos do 1º ao 5º ano, a parte diversificada é composta por aulas livres de educação socioemocional, experimentação científica e até assembleia.
Outra diferença das escolas de tempo integral é a atuação dos professores. Todos os docentes trabalham em regime de dedicação exclusiva. Assim, a jornada diária é dividida entre a sala de aula, as atividades de tutoria e a pesquisa. Em contrapartida, esses profissionais recebem uma gratificação de 75% em relação ao salário base. Um processo seletivo, que considera o tempo na rede e as habilidades, é realizado todos os anos.
RENDIMENTO SUPERIOR – A extensão da jornada de estudo é uma das apostas da Secretaria para aprimorar o ensino em São Paulo. O resultado já pode ser visto nas avaliações internas e externas da rede. No Idesp, índice que mede o rendimento dos ciclos em Língua Portuguesa e Matemática, as escolas de Ensino Médio em tempo integral registraram um crescimento de 26%. Além do modelo, São Paulo investe em Centros de Línguas, programas de tecnologia e ferramentas de estudos que também visam ampliar o tempo de estudo dos alunos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo