A luta contra o Aedes aegypti também virou bandeira da rede estadual de ensino na região de Presidente Prudente. A tarefa número 1 é deixar as 151 unidades livres de possíveis focos de dengue, zika e chikungunya. Para isso, a Secretaria da Educação criou um verdadeiro “esquadrão” contra o mosquito. As ações incluem desde a limpeza de calhas e caixas d’água à formação de professores.
A primeira parte da estratégia é levar o conteúdo para as aulas do Ensino Fundamental e Médio. Na rede estadual paulista, a epidemia já é tema do currículo básico de Ciências e Biologia. Mas, nos últimos anos, com o avanço da doença no Brasil e em outras partes do mundo, as discussões se intensificaram. Além de usar os livros didáticos, as escolas estão apostando em feiras, jogos e até visitas a centros de pesquisa.
A Secretaria também está preocupada com a formação dos professores. Por isso preparou com a ajuda da Secretaria da Saúde do Estado e da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) um curso online. A ideia é que toda a equipe pedagógica – além dos professores da área de Ciências – saibam como se prevenir e orientar alunos e comunidade do entorno.
Esta não é a primeira vez que as secretarias da Educação e Saúde participam de uma ação em conjunto. Desde 2012, as duas pastas trabalham em cursos de formação de gestores e professores, e na distribuição de cartazes e folders impressos com importantes informações sobre a doença, eliminação de criadouros e dados epidemiológicos.
CUIDADO – Além do trabalho pedagógico, a Secretaria redobrou a atenção com as áreas externas dos prédios escolares. Em dezembro, as Associações de Pais e Mestres (APM) receberam mais de R$ 37 milhões para os serviços de reparo e conservação. A lista inclui, entre outras ações recomendadas pelos agentes de saúde, a limpeza das calhas e caixas d’água e a retirada de entulho dos prédios escolares.

 

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo