Os alunos das escolas públicas de Dracena sentiram a falta ontem, 11, no café da manhã, do tradicional pãozinho servido. Algumas escolas, como a EE 9 de Julho (período integral), precisaram se adequar a falta do pão e serviram o almoço um pouco mais cedo. A diretora da escola, Maria José dos Santos Salvador informou ao JR que nunca ocorreu de faltar alimentos.
Como os alunos ficaram sem o pão, o almoço na 9 de Julho foi servido mais cedo, às 10h40. Normalmente segundo a diretora, acontece das 11h30 às 12h30.
A alimentação servida nas 25 escolas da cidade é de responsabilidade da administração municipal. A secretária de Educação, Fernanda Nasser Gerônimo Conde explicou que houve um processo licitatório e a empresa vencedora foi da cidade de Brasilândia, no Mato Grosso do Sul. Ontem seria o primeiro dia que o responsável entregaria os pães nos estabelecimentos de ensino. Fernanda Conde disse que o produto tem que estar nas escolas por volta das 6h30, porém não foi o que ocorreu.
“Como foi a primeira vez que a empresa prestou o serviço, a obrigação ficou conturbada pelo representante não conhecer a cidade, ocorrendo um longo atraso na entrega dos pães. O fornecedor conversou pessoalmente comigo e se comprometeu a fazer o serviço a partir de agora como está especificado em contrato. Mesmo assim, a Prefeitura providenciou uma notificação verbal ao prestador. Hoje iremos aguardar que a situação se resolva”, ponderou a secretária.
Os pães estão sendo trazidos de Brasilândia, segundo Fernanda Conde, porque foi a empresa vencedora da licitação, devido ter apresentado o menor preço e um produto de qualidade.
Ela frisou ainda que há 15 anos do fornecimento do pão nas escolas, nunca houve problema, porém o serviço era prestado por empresas da cidade.
A nutricionista do município, Mariana Rossetto, informou que por dia são oferecidos cerca de 3.500 pães. Na 9 de Julho é serviço café da manhã, almoço, café da tarde e jantar, porque é período integral. Nas demais escolas, as refeições são café da manhã e almoço.
Mariana comentou que o público alvo são as nove escolas municipais (Emefis), dez creches (Emeis), quatro estaduais, a Apae e ainda os alunos do Ensino de Jovens e Adultos – EJA, da Escola Técnica Izaura Sampaio.