O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) nos 645 municípios paulistas com objetivo de se tornar instrumento para melhorar a qualidade de vida da população, aponta indicadores positivos para Dracena, principalmente nos itens educação e longevidade.
O IPRS versão 2014, é o mais recente divulgado pela Seade, tem como bases os períodos de 2008 a 2012 e engloba informações relacionadas à riqueza, educação e longevidade.
EDUCAÇÃO – Na área educacional, Dracena passou da 205ª da posição no Estado em 2010 para 159ª em 2012. “Entre os anos 2010 e 2012, o município aumentou seu indicador agregado de escolaridade e melhorou sua posição no ranking, o Índice aponta avanços no município, acima da média estadual”, indica a pesquisa.
A taxa de atendimento escolar de crianças de quatro a cinco anos cresceu de 79,5% para 95,2%, enquanto a média de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, elevou-se de 56,8% para 61%. Já a média de alunos do 9º ano do ensino fundamental também na rede pública, nas duas disciplinas, diminuiu de 25,2% para 23,5%.
O percentual de alunos com atraso escolar no ensino médio diminuiu de 16,2% para 15,1%. “Entre 2010 e 2012, o município aumentou seu indicador agregado de escolaridade e melhorou sua posição no ranking. Sua classificação é superior ao nível médio do Estado”, aponta o estudo.
LONGEVIDADE – A taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos no município caiu (entre 2010 e 2012) de 16,8% para 9,3% e a taxa de mortalidade perinatal (por mil nascidos), diminuiu de 18,7 para 17,2 e na faixa etária de 15 a 39 anos (por mil habitantes), reduziu de 1,5 para 1,4, enquanto dos moradores de 60 a 69 anos (também por mil habitantes) variou de 15,8 para 15,6. Na classificação estadual no item longevidade, Dracena passou do 205º lugar em 2010, para 159º em 2012.
RIQUEZA – Dracena ocupou em 2012, a 369ª classificação no Estado, melhor posição que em 2010, quando ocupou o 383º lugar. O consumo anual de energia elétrica por ligação no comércio, agricultura e serviços, variou de 8,8 MW/h, para 9,9MW/h.
O consumo anual de energia elétrica por ligação residencial elevou-se de 2,2 MWh para 2,4 MWh. O rendimento médio do emprego formal elevou-se de R$ 1.306,00 em 2010, para R$ 1.409,00 em 2012. O valor adicionado fiscal per capita, variou de R$ 8.129,00 para R$ 7.874,00.
O IPRS tem como meta, avaliar a qualidade de vida nos municípios paulistas e fornecer subsídios para os gestores na formulação de políticas públicas.
O IPRS é um indicador inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e exprime sinteticamente um conjunto de dimensões para mensurar as condições de vida da população, nos aspectos riqueza, longevidade e escolaridade.