As categorias de funcionários celetistas e estatutários do Detran de São Paulo, rejeitaram na quarta-feira, 22, a possibilidade de serem feitos estudos das reivindicações de melhorias para as duas categorias. Diante disso, as duas categorias recusaram a proposta de voltar ao trabalho, para aguardar essa possibilidade de estudos e decidiram continuar com a greve que completa uma semana hoje, 24.
Douglas Calori Pereira, delegado regional do Sindicato dos Grevistas disse ontem, 23, ao Jornal Regional que o órgão propôs que uma comissão formada por metade de cada uma das duas categorias em greve e a assessoria jurídica do Detran fizessem juntos estudos para a elaboração do projeto constando os pedidos de melhorias e essa proposta não é viável. “As duas categorias estão com defasagens salariais há três anos, falta de estrutura e por ter dois regimes numa autarquia, eles deveriam ter respeitado e proposto alguma coisa concreta para nós”, comentou o delegado sindicalista.
O atendimento a demanda se torna humanamente impossível, comentou Douglas, citando o caso da unidade de Dracena, onde do total de oito funcionários só três estão trabalham diariamente, devido à greve.
Segundo ele, a partir de agora fica impossível os usuários do Detran não sentir os reflexos dessa greve contra o Estado. “Com certeza, a parti de agora as emissões de transferências de veículos, de veículos 0 km, permissões de CNHs, exames de trânsito prático ou teórico, literalmente serão afetados na próxima semana”, afirmou.
Mesmo com a greve, o atendimento no Poupatempo, uma empresa terceirizada vinculada ao Estado, está atendendo normalmente, mas a atividade relacionada a questões de trânsito está afetada pela greve.