O emprego na construção civil na região de Presidente Prudente se manteve estável em abril, em relação a março deste ano. Foi registrada uma variação positiva de 0,06%, com somente cinco novos postos de trabalho.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato, estes números vão novamente contra a média nacional que caiu pela 19ª vez consecutiva, registrando queda de -0,61% no nível de emprego em abril, em relação a março, com o fechamento de 17,4 mil postos de trabalho.
Após o ano de 2015 ter sido de seguidas quedas, a variação positiva da região de Presidente Prudente começou em janeiro e fevereiro de 2016, com novas contratações no setor. No primeiro mês, foi de 3,38% a mais em relação ao mês anterior, com um total de 285 novas vagas. E em fevereiro, de 2,40%, com 209 novos postos.
Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, a queda do nível de emprego na indústria da construção em abril já era esperada em função da recessão e seguirá se repetindo nos próximos meses, a menos que o setor receba estímulos.
“Esperamos que o governo retome as contratações em todas as faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida, e que a União renove os convênios para que Estados e municípios possam aportar terrenos e recursos ao programa. Medidas para ampliar a oferta de crédito ao mercado imobiliário também são urgentes. E é preciso acelerar as providências para colocar de pé as concessões e parcerias público-privadas”, afirma o presidente.
ESTADO DE SÃO PAULO – Em abril houve queda de -0,46% no emprego em relação a março, com redução de 3.481 mil vagas. O estoque de trabalhadores sofreu retração de 761 mil em março para 757 mil em abril. Desconsiderando a sazonalidade, o declínio no período foi de -1,65% (-12,5 mil vagas).