O mês de maio em Dracena, terminou com o índice de chuvas de 130,5 milímetros (mm), quantidade bem acima das médias dos últimos 63 anos, registrados pela Coordenadoria de Assistência Técnica e Integral (Cati) de Dracena, que é de 80 mm.
“Apesar de os índices no mês oscilarem bastante durante esses anos”, informa o diretor da Cati, engenheiro agrônomo, Luiz Alberto Pelozo. Em 1954, foram 215 mm, dois anos depois, em 1956, o índice subiu para 257 mm. Na década seguinte, em 1966 choveu 206 mm, já em 1967, não houve registro.
Nos anos 70, a chuva se acentuou em 1976, com 143 mm e adiante, em 1992, foram registrados 202 mm. Mais próximo, em maio de 2014, o índice chegou a 80.5 mm e no ano passado, em 2015, 96.5 mm. “Mas por outro lado, houve mês de maio que a chuva foi muito abaixo da média, de 3 a 4 mm”, explica o diretor.
AGROPECUÁRIA – Para a agropecuária na avaliação do diretor, o índice deste mês é benéfico porque vai prolongar o período de umidade do solo, em uma época de começo da estiagem e seca prolongada que normalmente começa a partir de maio e em alguns anos mais cedo ainda, em abril.
“É uma reserva de água no solo para suportar o forte calor e as poucas chuvas que normalmente são previstas no inverno”, explica o diretor, acrescentando que a seca em alguns anos no passado, chegou a ser crítica. Os anos mais secos nos últimos 63 anos, foram entre 1959 até a década de 60.
O inconveniente para a agropecuária nestas chuvas, conforme o diretor, é para as culturas que estão em época de colheita, como o café, a cana e também para as estradas rurais. “Já nas regiões onde estão começando as colheitas de milho e algodão, por exemplo, as chuvas prejudicam bastante”, informa Pelozo.
MÉDIA ANUAL – Nas cidades da microrregião de Dracena, a média anual de chuvas medidas pela Cati, é de 1.399 mm. “Neste ano, até 31 de maio já choveu 769 mm e até quinta-feira, 2, foram 783,5 mm”, conclui o diretor.