A paralisação dos funcionários estaduais do Serviço de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon) por melhores salários não atinge o órgão em Dracena, que realiza os atendimentos ao público, de segunda a quinta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 17h.
Segundo a coordenadora do Procon municipal, Priscila Dantas Moraes, a paralisação que está ocorrendo é por parte dos funcionários da Fundação Procon, que são vinculados ao governo estadual.
“O Procon de Dracena é municipal e os servidores fazem parte do quadro da Prefeitura”, explica Priscila. O órgão de defesa do consumidor local possui quatro funcionários.
“Os atendimentos são feitos para moradores da sede do município, distritos Jamaica e Jaciporã e Ouro Verde e quem fez as compras em Dracena”, acrescenta.
Em cidades onde não há o Procon, as reclamações do consumidor devem ser feitas nos juizados de pequenas causas das cidades onde residem. “Há casos de consumidores de outras cidades da região, que por falta de informação procuram o Procon em Dracena, para encaminhar suas demandas, mas esses atendimentos não podem ser feitos aqui”, orienta a coordenadora.
Os funcionários da Fundação Procon do Estado de São Paulo estão parados desde 8 de junho e decidiram manter a greve, depois de não chegarem a um acordo com a autarquia em reunião quarta-feira, 22.
Eles pedem aumento de salário de 37%, cumprimento do plano de cargos e carreiras, reajuste do vale-refeição e do vale-alimentação e adequação do piso salarial, entre outras reivindicações. Na região, os funcionários da Fundação em Presidente Prudente começaram a paralisação no último dia 13.