O adolescente Matheus Rodrigues Martiniano, de 17 anos, residente na rua Cuiabá, Vila Mineira, morreu na noite de terça-feira (25), próximo de 21h30, quando estava de bicicleta pela rua em que mora, entre as ruas Pereira Barreto e Vitório Guaraciaba, quando foi perseguido por uma dupla de moto, e o garupa sacou uma pistola e efetuou pelo menos 12 disparos, dos quais três o acertaram, sendo dois na perna direita (um na coxa e outro na canela) e outro no quadril, provocando hemorragia interna. Ele ainda foi socorrido por populares ao pronto atendimento municipal (PAM), mas não resistiu.É o segundo caso de homicídio ocorrido em Andradina em pouco mais de 24h e também será repassado para a DIG – Delegacia de investigações Gerais.

As Polícia Civil, Militar e técnico/científica, compareceram ao local dos fatos para coleta de pelo menos 9 capsulas de pistola .380 que ficaram pelo percurso feito pelos bandidos enquanto atiravam. O delegado plantonista Miguel Gomes da Rocha Neto e uma equipe de policiais compareceram pelo cruzamento das ruas Cuiabá com Vitório Guaraciaba para levantar todas as informações possíveis que possam levar à identidade dos acusados de cometer esse crime.

È o segundo jovem morto no mesmo bairro, a Vila Mineira, em menos de dois dias. Na segunda-feira (24), o serviços Gerais Eduardo Vinicius Menezes, de 24 anos, residente na Av. Jean Bernard, no Jardim Europa, foi morto por um indivíduo, provavelmente um adolescente de 17 anos, com um tiro no peito, dos cinco disparados contra ele, enquanto estava em frente da Camenor, aguardando para ver um filho pequeno. Para fugir do assassino ele entrou no terreno da Camenor enquanto funcionários do local abriram o portão com as compras de hortaliças para a semana. As crianças assistidas pela instituição não correram perigo porque estavam dentro do prédio, no setor do refeitório. 

Uma das linhas de investigação que a Polícia Civil vai apurar é se a morte desse adolescente na noite desta terça seja um revide (represália)de componentes de bairros rivais.

Segundo informações de familiares da vítima, ele era estudante da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, mas ultimamente, depois da morte da avó, com quem morava, começou a andar em más companhias depois que a avó morreu. O avô o aconselhava a não andar com essa “turma”, mas ele não atendia os pedidos e acabou pagando com a vida.