Centenas de fiéis lotaram a Catedral Basílica de São Bento, em Marília, para participar da cerimônia de encerramento do Ano Extraordiário da Misericórdia. Na ocasião, o bispo diocesano, dom Luiz Antonio Cipolini, presidiu missa em ação de graças pelo Ano Santo vivenciado por milhares de devotos.
A celebração marcou, na Diocese de Marília, o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, instituído pelo papa Francisco no período que compreende de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016.
A Porta da Misericórdia, aberta pelo bispo diocesano em 13 de dezembro de 2015 na Catedral e no Santuário Sagrado Coração de Jesus, de Vera Cruz, e nos domingos seguintes, dias 20 e 27, respectivamente, nas igrejas São Pedro Apóstolo, de Tupã, e Nossa Senhora Aparecida, de Dracena, favoreceu a peregrinação de milhares de fiéis que, arrependidos de seus pecados, receberam o perdão.
“Nós vamos continuar vivendo as motivações do Ano Santo para que a nossa fé em Cristo seja creditada. A fé passa pelo acolhimento e observância das obras de misericórdia”, ressaltou o bispo diocesano que, na pessoa do padre Ademilson Luiz Ferreira, coordenador diocesano de pastoral, agradeceu todos os ministros ordenados, religiosos, seminaristas e leigos que se empenharam na realização das peregrinações às Portas da Misericórdia instituídas na Diocese.
MARCO DA MISERICÓRDIA – No dia 2 de abril, na Praça São Pedro, o Papa Francisco disse aos peregrinos que “a misericórdia é, antes de mais nada, a proximidade de Deus ao seu povo. Uma proximidade que se manifesta principalmente como ajuda e proteção”. Após tal afirmação pediu que as dioceses de todo o mundo perpetuassem as reflexões do Ano Extraordinário por meio de uma obra estrutural de misericórdia.
Em resposta ao pedido de Francisco, a Diocese de Marília escolheu como monumento do Ano Santo a construção do Lar de Idosos Santa Genoveva, em Irapuru. A obra acontecerá porque o antigo asilo da cidade foi leiloado pelo Ministério Público por razões de dívidas trabalhistas.