No passado até havia diferença, hoje não (antes, a sólida durava menos). A pintura original de um carro, no que se refere ao acabamento, há mais de uma década é feita em duas camadas (e não uma, como antigamente). A primeira dá a cor, seja ela sólida, metálica ou perolizada, e a segunda, o verniz, que confere durabilidade, que é a mesma para os três tipos de pintura.
Do ponto de vista de custo, a sólida é a mais barata porque a tecnologia usada nos seus pigmentos é mais simples. A metálica recebe na sua composição flocos de alumínio, que refletem luz para deixá-la mais brilhante.
Já a perolizada leva partículas de pérola, que provocam aquele efeito de mudança da tonalidade dependendo do ponto de vista do observador.
Enquanto a pintura sólida é oferecida sem custos nas configurações básicas dos automóveis (com exceção da valorizada cor branca, que algumas montadoras já cobram à parte, mesmo sólida), a metálica e a perolizada costumam ser itens adicionais que aumentam o preço do automóvel.
Os valores variam bastante conforme a marca: uma pintura metálica pode custar entre R$ 1.200 e R$ 2.000, enquanto uma perolizada pode ultrapassar os R$ 2.500.
Os cuidados para manter a pintura nos trinques são os mesmo para os três tipos: lavar sempre que o carro pegar poeira, barro, fezes de pássaros ou na volta da praia, jamais lavar o carro (e deixá-lo secando) sob o sol ou com a lataria quente e fazer o enceramento e polimento com regularidade, para conservar a pintura e a boa aparência.