Nilmar foi anunciado oficialmente como reforço do Santos ontem, 7, porém, levará um certo tempo até o torcedor alvinegro vê-lo em campo com a camisa do time. A estreia do atacante pode demorar até dois meses.
Sem jogar desde maio de 2016 pelo seu antigo clube, o Al Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, o jogador passará por uma intertemporada no Peixe.
A comissão técnica comandará trabalhos físicos e técnicos para o jogador de 32 anos (completa 33 no próximo dia 14) retomar as suas condições ideais. O planejamento é não ter pressa para colocar Nilmar à disposição de Levir Culpi. A ideia é evitar queimar etapas, com um jogador que, historicamente, tem problemas graves de contusões nos joelhos (ele já operou os dois). O departamento médico fez várias análises desde a última segunda-feira. O relatório, porém, acabou sendo favorável à contratação.
Internamente, usa-se o exemplo de Ricardo Oliveira, que chegou ao Alvinegro em janeiro de 2015 sob circunstâncias similares – vinha de período de inatividade no futebol árabe pelo Al Wasl, outro clube dos Emirados Árabes. No caso do Pastor, no entanto, ele rapidamente se readaptou ao futebol brasileiro e acabou sendo artilheiro na campanha do título paulista daquele ano.
O contrato com Nilmar será até o fim de 2018, com salários de R$ 200 mil e bônus por produtividade.
Namoro antigo
O Santos esteve perto de contratar Nilmar outras vezes nos últimos anos. O atacante foi procurado pelo Peixe em 2006, 2013 e 2015. Em janeiro de 2017, o jogador havia sido oferecido, mas a negociação não avançou.
O Peixe preferiu esperar até esse mês, quando o atacante ficou livre do vínculo com o Al Nasr, para encaminhar a contratação. A ideia era não ter custos além dos salários.