Uma das respostas que vem a cabeça é comum a todos… E qual seria essa resposta, numa fase em que o Brasil convive com tamanha recessão aliada a gritantes e vergonhosas corrupções em varias e intermináveis esferas do poder. E diante desse quadro é evidente que políticos como Jair Bolsonaro encaixa como eventual “salvador da pátria”. Não que ele seja um candidato ideal, preparado e com perfil de gestor para consertar uma coisa quebrada como está o nosso sofrido país.

O povo cansou e está cansado de tanto reclamar, ir às ruas, engrossar manifestações nos rincões deste Brasilzão. Reclama, reclama… e nada acontece! Pior, piora cada vez mais! Desemprego galopante, endividamento das famílias, criminalidade solta e crescendo, mata mais que qualquer guerra. A quem deveria reclamar? Ao Papa? Ao Chapolin Colorado? Pois é… Quem deveria punir exemplarmente não o faz, pelo contrário, se junta aos corruptos e nefastos para se locupletarem-se e chafurdam nas próprias lamas da vergonha dos poderosos que utilizam de recursos tomados da própria população para comprar benesses e votos para se safarem mediante a leis que os próprios meliantes conceberam e gestacionaram com leis e legislações para eles mesmos.

E aí perguntamos como qualquer eleitor e povo… Dá para se confiar nos mesmos? Ou em alguém que se propõe a enfrentar toda essa bandalheira? Mesmo sabendo que pouco ou quase nada de resultado possa advir dai. Mas isso também é como um náufrago que tem apenas uma caixa de fósforo para se apoiar para não morrer afogado. É a única coisa que lhe resta. Ou apenas uma das alternativas que lhe parece uma luz no fim do túnel para vir de encontro com a bandeira de “socorro” que o povo pede mediante a insensatez dos poderosos e dos insensíveis “semi-deuses” que habitam o Supremo Tribunal Federal.

Termino dizendo, onde está a nossa justiça? Onde está o bem estar do povo, onde anda a igualdade e a justiça social que todos nós buscamos? E Bolsonaro pode espelhar uma vã esperança, mas que pode representar a luz do fim do túnel…

*Morador de Dracena