Faltando 11 dias para o início do verão, em que as pessoas utilizam as piscinas domiciliares e clubes, represas e principalmente os balneários das cidades da região às margens do rio Paraná, faz com que o Corpo de Bombeiros liga o sinal de alerta para as ocorrências de riscos por afogamentos, que são comuns neste período.

Em entrevista exclusiva para o JR, o tenente Avanço do 3º Subgrupamento de Dracena, ressaltou para os riscos de afogamentos e reforçou a campanha de prevenção no Rio Paraná, que vem sendo realizada pela corporação.

Ainda segundo ele, os principais tipos de afogamentos na região são causados no rio Paraná e piscinas.

De acordo com o tenente, o Corpo de Bombeiros já começou a campanha de prevenção no Rio Paraná contra essa ocorrência, desde novembro e estenderá até abril do ano que vem, uma vez que, o número de banhistas aumenta nos balneários para se refrescarem, além dos pescadores que praticam a pesca as margens ou apoitados durante o decorrer do ano.

A ação preventiva, segundo ele, é feita a orientação e entrega de panfletos informativos aos pescadores e banhistas, às margens do rio Paraná.

Ainda conforme Avanço, de outubro do ano passado a outubro de 2017, foram registradas três mortes por afogamentos, sendo duas de pescadores e um de banhista.

Nos balneários de Panorama e Paulicéia, o comandante do 3º Subgrupamento de Dracena, alerta os banhistas quanto à linha de segurança para não ultrapassar o limite, uma vez que, a profundidade é maior e há riscos para afogamentos.

Ele também orienta quanto ao consumo de comidas e bebidas alcoólicas pelos banhistas, antes de entraram no rio para refrescarem.

Em relação aos pescadores, Avanço orienta para o uso do colete salva-vidas quando estiver apoitados no meio do rio, em caso da embarcação virar, os mesmo estarão seguros com o equipamento.

 

Piscina domiciliar

 

Outra preocupação e alerta do Corpo de Bombeiros sobre os riscos de afogamentos, conforme o tenente Avanço, é em relação às crianças de 2 a 4 anos de idades com famílias que possuem piscina, em que as ocorrências desse tipo é mais frequente.

Ele ressalta a atenção no cuidado da criança por parte dos pais e também, quando for construir uma piscina, a orientação é que faça um cercado em volta para que a criança não tenha acesso.

Avanço orienta que, em caso de afogamento de uma criança é aconselhável que retira rapidamente da piscina e acione o Corpo de Bombeiros através do 193.