Os preços de materiais escolares variam muito entre as lojas e mesmo na internet, por esse motivo, é importante pesquisar e planejar as compras para economizar sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças.
Para quem tem filhos, esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.
Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras.
Então, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar.
Foto- Pais devem pesquisar preços dos materiais escolares, orientam economistas
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ORIENTAÇÕES SOBRE O ASSUNTO
Essa despesa é recorrente, ou seja, precisa fazer parte do planejamento anual. Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos.
Antes ir às compras, a família pode analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo.
No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso.
Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas.
A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total.
Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos.
No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado.
O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for possível, opte por poucas parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2017 por vários meses.(Fonte: Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira).