A diferença está na forma como se dá a assistência ao esterçamento. Na hidráulica, uma bomba gera pressão mecânica em um fluido, que, por sua vez, ajuda a virar as rodas na direção desejada. Só que esse sistema, além de ser pesado, utiliza parte da energia do motor e ocupa um precioso espaço no cofre.

A direção eletro-hidráulica, que usa uma bomba elétrica para impulsionar o fluido, atenua o problema, mas não resolve. A solução ideal é o sistema eletroassistido, onde um motor elétrico atua diretamente na caixa ou na coluna de direção, aplicando força conforme o motorista vira o volante.

Além de ser mais leve e econômico, esse sistema permite a adoção de itens sofisticados, como sistema de estacionamento automático, de manutenção de faixa e condução semiautônoma.

Isso é possível porque o motor elétrico pode ser ativado e controlado eletronicamente. Na prática, consegue mover o volante sem a ação do motorista.(Revista Quatro Rodas 24/01/18)