O simulador 3D de anatomia da startup brasileira Csanmek, um método alternativo ao uso de cadáveres em cursos de medicina e veterinária, é uma das principais atrações do Congresso Paulista de Educação Médica da Unicamp, que acontece entre os dias 19 e 21 de abril, em Campinas (SP).
A plataforma da Csanmek funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias virtuais.
Entre as novidades, o Congresso Paulista de Educação Médica trará a apresentação de Profa. Dra. Débora Cristina Alavarce, CEO da Hipocampus – Soluções em EAD para área da Saúde, para falar sobre as metodologias ativas com uso de tecnologias 3D.
A tecnologia brasileira de simulação anatômica está presente em 50 cursos de medicina e veterinária no Brasil, além de integrar o sistema de aulas em instituições dos Estados Unidos, México, Peru e Paraguai.
A plataforma possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes, pois permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real.
Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde.
Entre as instituições brasileiras que possuem a tecnologia estão Faculdade das Américas (FAM), a Universidade de de São Caetano do Sul (São Paulo e São Caetano), a Uninove (5 unidades), a São Leopoldo Mandic (Araras e Campinas), uma das principais faculdades de medicina do Brasil, a Universidade Guanambi (Bahia) e a Faculdade Claretiano, entre outras.
Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, a solução foi desenvolvida por uma equipe amplamente qualificada, com décadas de experiência em diagnósticos e imagens médicas. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana.