Apesar da lenta recuperação da economia no país e do ambiente de incertezas, a maior parte dos brasileiros pretende manter a tradição e ir às compras neste Natal, movimento que promete aquecer as vendas do varejo em 2018. É o que revela pesquisa realizada em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). As projeções permanecem no mesmo patamar do último ano e indicam uma injeção de aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia.

Além disso, espera-se que mais de 110,1 milhões de consumidores presenteiem alguém no Natal de 2018. Em termos percentuais, 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado principalmente nas classes A e B (83%). Apenas 9% disseram que não vão presentear — 26% porque não gostam ou não têm o costume, 23% por estarem desempregados e 17% por não ter dinheiro — enquanto 19% ainda não se decidiram.

ROUPAS: ITEM MAIS PROCURADO

Por mais um ano, as roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (55%). Calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%), completam a lista de produtos mais procurados para a data.

Quando o assunto se refere a quem deve receber os presentes neste Natal, os filhos continuam em primeiro lugar (57%). Em seguida, os entrevistados mencionaram maridos ou esposas (48%), mães (46%), irmãos (24%), sobrinhos (21%), pais (20%) e namorados (17%). Os filhos também receberão os presentes mais caros (25%).

 

TIPOS DE PAGAMENTOS

De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados (57%) vai optar por uma modalidade de pagamento à vista — percentual que sobe para 61% nas classes C, D e E. Os que vão utilizar alguma modalidade de crédito somam 40% dos compradores, dos quais 26% vão recorrer ao cartão de crédito parcelado, 10% preferem pagar no cartão em parcela única e apenas 2% devem usar o cartão de lojas.

Na média, as compras parceladas serão divididas entre quatro e cinco vezes, o que significa para o consumidor comprometer parte de sua renda com prestações de Natal até a Páscoa do próximo ano. (Com informações assessoria de imprensa/SPC Brasil)