É compreensível que mães e pais, especialmente os de primeira viagem, acumulem uma lista de dúvidas sobre como educar os filhos. Afinal, são situações inéditas que precisam de uma ação imediata. E a escola é parceira neste momento, oferecendo toda uma rede de apoio, envolvendo avó, avô, primos e primas, tios e tias, amigos e quem mais tiver disposição para ajudar quando for preciso.
Os temas que mais afligem os pais estão relacionados à como estabelecer limites e regras, como estimular a autonomia e questões sobre rotinas de alimentação, sono ou higiene. Ter a oportunidade de conversar e conhecer como outros pais tratam desses assuntos é muito enriquecedor.
Para auxiliar os pais, veja formas para lidar com crianças pequenas!
Estabeleça regras e limites com calma e tranquilidade: faça combinados de acordo com a idade e maturidade do filho, e retome quando for necessário. É preciso repetir algumas vezes (ou várias vezes) até elas assimilarem as regras. Caso a criança não as cumpra, diga quais serão as consequências (não é recomendável aterrorizar ou criar medos na criança, como por exemplo, dizer a ela que a polícia ou o bicho-papão vão pegá-la).
Eduque com equilíbrio: determine limites, mas permita que a criança tenha espaço para desenvolver a autonomia e maturidade emocional, isso possibilitará que ela se torne um adulto que sabe “se virar”. Assim, o filho poderá pensar e decidir por si, podendo avaliar o que é bom ou ruim.
Atenção às ações: a criança tende a reproduzir o que fazem com ela. Mantenha comportamentos que condizem com o que quer ensinar ao seu filho. O valor do que é realmente importante é transmitido por comportamentos. É preciso dar o exemplo.
Conviva e tenha tempo com os seus filhos: não se esqueça de se divertirem juntos, é assim que terão intimidade para conversar sobre diversos assuntos.
É importante existir além de ser pai ou mãe: quanto mais novos os filhos, mais cuidados e atenção eles precisam, sendo natural que os pais dediquem tempo maior a eles. Mas mesmo com filho, é preciso preservar o seu “eu”, tendo um tempo para si, para cuidar da sua saúde, ter os seus momentos de lazer, as suas amizades, a sua atividade profissional, a sua vida de casal. Alguns desses momentos poderão ser vivenciados junto aos filhos.