Uma das doenças mais antigas do mundo e que no passado era conhecida como “lepra”, a hanseníase ganha destaque neste mês em função da campanha “Janeiro Roxo” e do Dia Nacional de Enfrentamento da Hanseníase – 27 de janeiro.

De acordo com a assessoria de Imprensa da Prefeitura, no momento, quatro pacientes – todos do sexo masculino – estão em tratamento da hanseníase na cidade. No ano passado, foram diagnosticadas seis pessoas com hanseníase em Dracena.

A hanseníase é uma doença que se instala principalmente em nervos e pele. Ela é transmitida pela respiração (vias aéreas) de uma pessoa doente sem tratamento e atinge tanto homens quanto mulheres de qualquer idade. Se não tratada pode causar deformidades nas mãos, pés ou olhos. A principal recomendação é verificar em todo o corpo se existem manchas esbranquiçadas, caroços avermelhados ou castanhos. Caso haja toque nelas e verifique se estão dormentes ou se a sensibilidade é diferente.

Neste mês, as unidades de saúde UBS e ESFs realizaram orientações e palestras nas recepções nos horários de intervalo dos atendimentos. Além da busca ativa de sintomas feita pela enfermagem e nas visitas domiciliares com as agentes de saúde.

Em dezembro do ano passado, como de costume, o município realiza evento maior junto com a campanha de prevenção ao câncer de pele.

Campanha contra o Câncer de Pele e Hanseníase

Todos os anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove campanha com o compromisso de alertar a população sobre os perigos da exposição ao sol de forma inadequada.

Em Dracena, o evento ocorreu no dia 1º de dezembro do ano passado, quando o Centro de Saúde Dr. Takashi Enokibara ficou aberto no sábado, das 8h às 11h, com atendimentos gratuitos para a população. A ação foi promovida em uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde, Lions Clube Cinquentenário e Farmais.

Além dos exames, as pessoas que apresentaram suspeita de câncer de pele e hanseníase foram encaminhadas para biópsia, baciloscopia e tratamento e também foram distribuídos filtros solares. Não houve nenhum registro de caso suspeito de hanseníase.