Neste início de ano, Dracena registra o primeiro caso de dengue importado. Conforme informação da chefe de Informação, Educação e Comunicação, Aline Andrade, da Vigilância Epidemiológica, trata-se de um homem que retornou de viagem e começou a apresentar os sintomas aqui na cidade e foi diagnosticado como positivo. Ele é residente no Jardim das Palmeiras, imediações do Colégio Objetivo.

“Desde segunda-feira passada, quando era ponto facultativo, a VE já providenciou a nebulização naquela região”, explica Aline. Ela prossegue dizendo que é importante ficar atento ao aparecimento dos primeiros sintomas, principalmente pessoas que viajaram. “Nestes casos deve-se procurar atendimento médico, na unidade de saúde mais próxima de casa”.

Os sintomas da dengue clássica são febre alta com início súbito (entre 39° a 40°); forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente com coceiras; extremo cansaço; moleza e dor no corpo; muitas dores nos ossos e articulações; náuseas e vômitos; tontura; perda de apetite e paladar.

A VE de Dracena recomenda a população muita cautela com relação à limpeza dos quintais, evitando deixar objetos que acumulam água, onde o mosquito transmissor dessas doenças se prolifera. Segundo Aline Andrade, é um período preocupante devido às chuvas e o calor.

INTERIOR DO ESTADO – O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo alerta para a presença importante neste início de 2019 quanto a dengue tipo 2, chikungunya e febre amarela. O risco dessas doenças fica mais intensificado devido ao intenso calor.

Segundo o Centro de Vigilância estadual, a dengue já aparece com força nas regiões de Araraquara e São José do Rio Preto. Informa ainda que o tipo 2 da doença não era predominante no Estado.

 

FINAL DO ANO PASSADO

O Ministério da Saúde divulgou no mês de dezembro que passou, o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. No estado de São Paulo, 250 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya e na região de Dracena, três municípios apresentam alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, Ouro Verde, Paulicéia e Santa Mercedes apresentam risco de surto doenças como dengue, zika e chikungunya por possuírem índices de 6,1%; 5,4% e 4,1%, respectivamente.

Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente. Até o dia 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o país, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano. O País viveu o maior surto da doença em 2015. (Com Agência Saúde)

Na manhã desta quinta-feira, agentes da VE orientavam moradores no Jardim das Palmeiras, onde foi registrado o primeiro caso de dengue importado deste ano: nebulização foi efetuada (R.Gonçalves)