O comerciante dracenense Luiz Sakate que conduzia uma caminhonete F-1000 azul sentido centro/aeroporto e atropelou Leni Mendonça, 47 anos, moradora da cidade, que acabou morrendo, no começo da noite de terça-feira, 5, foi encaminhado hoje, 6, para o CDP de Caiuá. No período da tarde, houve audiência no Fórum local, e o Poder Judiciário decidiu por mantê-lo preso.
Sakate foi preso em flagrante após atropelar a mulher que caminhava sozinha pela avenida Presidente Roosevelt, antes da entrada do Jardim Village. Na hora do acidente, ele fugiu do local, porém depois foi localizado por policiais.
Segundo a Polícia, a CNH dele está vencida e ele apresentou características de embriaguez alcóolica.
A LEI
Atualmente, o motorista sob efeito de álcool ou de outras drogas psicoativas que causar um acidente poderá responder por homicídio culposo e ficará preso por um período que varia de 5 a 8 anos. Antes da aprovação da Lei nº 13.546, a pena era de 2 a 5 anos. O condutor envolvido nesse tipo de crime também é suspenso ou proibido de obter a permissão ou a habilitação para dirigir. No caso de lesão corporal grave ou gravíssima, a pena de prisão, que variava de 6 meses a 2 anos, foi ampliada para 2 a 5 anos. O motorista também poderá ser suspenso ou perder o direito de dirigir.
Corpo de mulher atropelada é sepultado no cemitério local
Lení Mendonça, de 47 anos de idade, que morreu atropelada na terça-feira que passou, havia feito aniversário no último dia 21 de fevereiro, conforme informação obtida junto à rede social. Ela era moradora na rua Tupã, no bairro São Francisco.
Familiares e amigos despediram de Lení no velório municipal e às 16h30, de ontem, o corpo foi sepultado no cemitério local, pela Mutuária Dracenense.
Na hora do acidente, os bombeiros foram até ao local e resgataram Lení com parada cardiorrespiratória, encaminhando-a ao Pronto Atendimento Médico (PAM), porém ela não resistiu e faleceu.