Dracena passará a contar com o serviço de oncologia por meio do Instituto do Câncer Brasil que funcionará na Santa Casa. O Instituto do Câncer Brasil já possui unidade em Três Lagoas e em outros sete municípios.

De acordo com o médico oncologista clínico e sócio-proprietário do ICB, dr.  Bruno Filardi, a estrutura física já está pronta para realizar qualquer tipo de tratamento quimioterápico, imunobiológico ou imunoterápico, ou seja, poderão ser atendidos pacientes com todos os tipos de câncer e doenças inflamatórias, como colite, Crohn e artrite reumatóide. “A partir do mês que vem já será possível atender todos os pacientes particulares e de convênio da região”, explicou.  O atendimento ao paciente SUS ainda depende de protocolos e questões políticas.

O médico oncologista clínico ressaltou o cumprimento das rigorosas exigências da Anvisa e explicou que o tratamento engloba três pilares: oncologista clínico (consulta e acompanhamento); cirúrgico (quando destacou a competência do corpo clínico da Santa Casa de Dracena para a realização das cirurgias) e radioterápico e oncológico (a radioterapia demanda curto espaço de tempo e quando necessária será realizada em unidade mais próxima da cidade) e parte oncológica será feita no instituto.

Bruno Filardi destacou a parceria com a Santa Casa e a confiança no trabalho do provedor Altamir Alves e da cirurgiã geral Aline Damasceno. Também elogiou o trabalho da rede feminina de apoio ao paciente de câncer, a Avapac.

A vice-presidente da Avapac, Mariza Buccironi, considerou a instalação do instituto oncológico como uma conquista para a cidade e para a Santa Casa. “É um grande passo para Dracena, vamos aguardar a liberação dos protocolos para paciente SUS”. A Avapac apoia pacientes de câncer SUS há 22 anos na cidade.

Conforme dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa de novos casos de câncer é de 80 a 90 por 100 mil habitantes.

Em Dracena, o instituto oncológico tem a capacidade de atender entre 60 e 70 pacientes em tratamento, com espaço para ampliação se necessário.

Dr. Bruno Filardi e equipe que irá atuar no instituto oncológico (Vanessa Matsumoto/JR)