Integrantes do grupo de taikô Seishin Daiko, da Associação Dracenense de Esporte e Cultura (Adec) participaram do 16º Festival Paranaense de Taikô, no sábado e domingo passados, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná.

O coordenador do grupo César Kazumi Tabuse informou que o Festival é realizado desde 2004, em edições itinerantes e ininterruptas. “Difunde uma rica expressão da cultura japonesa, que é o taikô. A realização ocorre através de uma parceria entre o grupo de Taikô Fuurinkazan e a Fundação Municipal de Cultura. Além do taikô, durante o festival o público também pode participar de oficinas de brinquedos japoneses, origami e pixel art,  demonstrações de  artes marciais, kyudo, kenjutsu e sword-play, palestras sobre filosofia japonesa, filmes japoneses, ações do jogo Pokemon GO e também do Concurso de Cosplay”, explicou Tabuse.

O líder do grupo dracenense é o jovem Leandro Kenji Miyaguchi.

Participaram do Festival, além de Dracena, os grupos das cidades de Cascavel; Curitiba; Londrina; Maringá; Paranavaí; Bandeirantes; Carlópolis; Castro; Cornélio Procópio; Itajaí e Ponta Grossa.

Tabuse disse que o grupo de Dracena foi convidado especial, devido a conquista do campeonato junior em 2018 e 31 integrantes do Seishin participaram.

Segundo Tabuse, o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante, destacou a presença de Nagata Nobuyuki, o diretor-presidente da Província de Hyogo no Brasil, que anunciou uma possível parceria para que Ponta Grossa tenha um intercâmbio-irmandade com uma das cidades da província de Hyogo, no Japão. “O Festival foi um grande sucesso. Tivemos 12 grupos de taiko de diversas cidades, totalizando cerca de 500 turistas, e um prestígio muito grande por parte da população ponta-grossense nas atividades realizadas nas tendas. Foram espetáculos muito bonitos e um dos pontos altos, com certeza, foi quando, no sábado e no domingo, os grupos tocaram juntos”, completou.

Fernando Shigueo, coordenador do Grupo Fuurinkazan, reforçou que o evento foi um grande sucesso e agradou a todos com a programação de apresentações e atividades. “Cada grupo de cada região do país tem uma técnica e aprendizado diferenciados. A troca de experiências de todos esses grupos em eventos nos fortalece ainda mais, sempre acrescenta bastante a cada integrante”, contou Fernando.

Grupo Seishin Daiko durante uma das participações em workshop aprendendo novas técnicas (Vanessa Matsumoto/Seishin Daiko)