Depois de protocolar pedido diretamente à Prefeitura de Adamantina, semana passada, onde cobra medidas de apoio do poder público local em favor do comércio (reveja) face às ações restritivas decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato Patronal do Comércio Varejista), junto com a Associação Comercial e Empresarial (ACE), reiterou essa pauta junto à Câmara Municipal.

Na manhã desta quinta-feira (26) os dirigentes das duas instituições – Sérgio Vanderlei (presidente do Sincomercio) e Luis Henrique Sgobbi Mortari (presidente da ACE) se reuniram com os vereadores Eder Ruete (presidente da Câmara Municipal), Alcio Ikeda e Paulo Cervelheira – integrantes da mesa diretora do poder legislativo – e o também vereador Acácio Rocha. No encontro, na redação do Grupo Impacto, os representantes do setor entregaram um documento onde reiteram os pedidos já apresentados à Prefeitura de Adamantina, semana passada, e pedem apoio para o avanço das demandas.

Em síntese, as duas instituições reconheceram o estado crítico e os riscos à saúde decorrentes da pandemia do Covid-19 e validaram os esforços do poder público no enfrentamento à doença, e reiteraram os pedidos já formulados, em socorro ao comércio, à atividade econômica local e à manutenção dos empregos.

No pedido realizado semana passado o Sincomercio pleiteou ao poder público municipal a prorrogação dos pagamentos de tributos e encargos municipais.

No encontro desta quinta-feira o Sincomercio e a ACE pedem que o decreto municipal que suspende as atividades do comércio seja flexibilizado, permitindo nesse período que os serviços de entrega “delivery” sejam autorizados para todas as atividades (e não somente entregas de produtos essenciais como alimentos e medicamentos), já que qualquer compra realizada pela internet, por exemplo gera a entrega em domicílio. Sem essa opção ao comércio local, pode haver um crescimento nas compras feitas pelos consumidores por esses canais, fora da cidade, com a entrega sendo realizada normalmente, estando as empresas daqui impedidas de fazê-las.

Outro ponto central pleiteado pelo Sincomercio e ACE é que o Decreto Municipal Nº 6.111, de 20 de março de 2020, que suspende temporariamente as atividades do comércio local até o dia 5 de abril – ressalvadas as atividades essenciais – não seja renovado. Os dirigentes destacam que mesmo havendo uma necessidade futura, de novas restrições e novo fechamento, haja a reabertura do comércio a partir do 6 de abril. Em paralelo, porém, há o decreto estadual que fixou quarentena nos 645 municípios paulistas até o dia 7 de abril.

Os pedidos do Sincomercio e ACE foram recebidos pelos vereadores, que irão apresentar a demanda junto ao prefeito Márcio Cardim e ao Comitê de Contingenciamento, instalado no município, onde são debatidas as ações locais de enfrentamento o Covid-19.