Com um possível surto de dengue previsto para o início do ano em cidades paulistas, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo age para evitar a proliferação do mosquito que transmite a doença. O superintendente da Superintendência de Controle de Endemias, Marcos Boulos, relata que a dengue já afeta cidades das regiões de São José do Rio Preto e de Presidente Prudente. Dracena conforme a Diretoria de Comunicação da Prefeitura até a quinta-feira que passou 1.249 casos haviam confirmados da doença na cidade.

Se somados os registros dos Departamentos Regionais de Saúde dos dois municípios, os casos confirmados ultrapassam 3,7 mil, só em 2020.

A situação se torna mais preocupante, segundo Boulos, porque tanto a infestação do mosquito quanto o número de casos das doenças que o vetor transmite podem aumentar nos próximos dias e se espalhar para outras áreas.

O diretor da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, lembra que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Por esse motivo, o especialista reforça a necessidade de toda a população ficar atenta e eliminar os criadouros do mosquito transmissor.

“Essa eliminação de focos deve ser semanalmente. O ciclo do mosquito se completa em sete dias. Se você demora mais de sete dias para eliminar um foco, você não está sendo eficiente na eliminação, porque já houve a transformação em larva e em mosquito alado.”

Dados do ministério da Saúde revelam que, em 2020, São Paulo tem, até o momento, mais de 18.600 casos prováveis de dengue, com cerca de 40 registros a cada 100 mil habitantes. No mesmo recorte, a chikungunya – outra doença transmitida pelo Aedes aegypti – responde por 136 casos e Zika, por 3. (Com informações/Agência Rádio)